Sinto-me estranha... Ofegante,
tremula me falta o ar.
Ando, ando, mas minhas pernas
estão sem forças para seguir.
Sinto-me cada vez mais sufocada,
tenho um nó na garganta e o suor me escorre por todo o corpo.
Ainda tremula, sem quase nenhum
raciocínio procuro uma sombra para descansar, mas em minha volta só há deserto.
As árvores sumiram, todo o verde
sumiu só vejo areia, só areia...
Os raios do sol me caem como fogo e
minha pele arde como pimenta.
Preciso sair daqui, mas como?
Desespero-me de tanto correr, mas
caio.
E do nada vejo uma mão estendida
para mim e tento alcançá-la e finalmente consigo...
Ganho um copo de água cristalina.
Bebo esganadamente sedenta, com os
olhos fechados, suspiro fundo.
Ao abrir os olhos, acordo e
descubro que deixei a torneira pingando e desperdiçando a tão preciosa água.
Pulo da cama imediatamente para
fechar a torneira e penso;
Se não cuidar-mos este pesadelo com
certeza vai virar realidade.
Todos nós deixaremos de existir um
dia.
Sem água, sem verde e sem vida.
Mayala Morenna
Perfeita a História....
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