domingo, 31 de janeiro de 2016

Irradiar



O sol se põe agora,
A tarde cai e a noite vem vindo.
Os raios de sol já não aquecem, mas tem um brilho iluminado, dourado e tranqüilo...
Confesso que ao apreciá-lo fugiram de min todas as turbulências anteriores.
Quem me dera poder vê-lo tocar o mar.
Na verdade o mar é bem longe daqui, não importa.
Posso vê-lo tocando as mais altas e lindas montanhas.
As nuvens esbranquiçadas se pratearam em sua volta, tudo ficou mais claro dentro de mim.
Já serena, ouso uma canção de pássaros e posso jurar que é o canto ao vivo mais bonito que já ouvi.
Talvez esse canto, seja em homenagem ao sol que se põe.
E em bando se empolgam radiantes e junto com eles o sol irradia meu coração, já sem turbulências.


                                                                                                                                Mayala Morenna
                                                                                                                                (imagens google)


                                                   



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Um ato de amor



Positivo!

Este foi o resultado, a mãe não sabia se sorria ou se chorava, pois havia outros pequenos em casa e a situação financeira não era das melhores...
Alias, esta gravidez foi uma surpresa, talvez para selar a união do casal que esteve prestes a se separar por tão pouco...
Tudo corria muito bem, gestação normal, parto tipo cesariano.
E finalmente ao meio dia nasceu Anna. Mais parecia uma boneca com seu jeito manhoso de espreguiçar, sua boca minúscula e ao primeiro bocejo tinha um formato de letra O.
Os olhos, não se viam a cor, de preguiça só queriam manter-se fechados.
E lá estava ela sobre a cama, como um enfeite vivo enviado por Deus.
Mas havia algo de errado, ou de certo, a pequena Anna tinha traços de ser uma menina especial.
Os vizinhos aos cochichos curiosos para saber se ela tinha ou não Síndrome de down.
A mãe não deu ouvidos, talvez nem ela tivesse certeza, ou fingia que não via.
 Na verdade esta era uma questão minorativa perto do imenso amor que a mãe e a família sentiam por ela.
Daí vinha a perguntas alheias:
Será que ela não poderia interromper a gravidez para evitar constrangimentos?
Será que ela pretende esconder dos vizinhos, mas isso é inevitável!
Perguntas e mais perguntas.
Eles não sabem que o que a mãe de Anna mais queria era dar vida aquela criança e encher de luz a casa que só completou com a chegada dela.
 Não, jamais uma mãe, uma boa mãe interromperia o nascimento de uma criança simplesmente por ser diferente.
Anna é igual a tantos bebês que só queriam nascer, e nem todos tiveram a mesma sorte, de sobreviver aos abortos e sacos plásticos e morreram sufocados, tiveram o direito de nascer...
Anna não é diferente, nem as outras pessoas, na verdade ninguém é igual, nem mesmo gêmeos idênticos.
Não importa...
Do lado de fora a aparência é só uma casca, o que faz mesmo a diferença é o conteúdo, caráter.
Os que julgam aparência são monstros maquiados ou disfarçados. Se não consegue enxergar o interior das pessoas.
Se não pode amar as pessoas por dentro, não deveria merecer a própria vida.
O preconceito é uma deficiência muito grave, é curável, o remédio esta dentro dele mesmo.
È como uma picada de cobra mata, a cura vêm do próprio veneno...
O preconceito é uma deficiência muito grave.
Curável.
A cura está dentro de si mesmo.
                   


Mayala Morenna
(imagem do google)





A mulher e a Rosa

           

Eu andei comparando a mulher com uma rosa.
Não só pela beleza ou o perfume, as duas tem muito mais em comum, transmitem segurança, são iguais, frágeis e fortes ao mesmo tempo.
A rosa tem pétalas tão molinhas que se quebram com apenas um toque.
Quando cortada seu galho escorre uma água que a própria rosa se pudesse chamaria de lágrimas...
Como pode ser frágil uma rosa se consegue ficar dias e dias debaixo de um sol escaldante ou debaixo de chuva sem perder a formosura nem o perfume muito mais
que um ser humano conseguiria  suportar.
Consegue-se ficar o tempo certo sem morrer, um ser humano certamente morreria desidratado.
A mulher e a rosa são iguais não importa basta ser mulher.

Elas nascem ,crescem, desabrocham, encantam, dão frutos ou mudas e morrem...

Toda mulher é mesmo uma rosa, cuide bem da sua.
                   


Mayala Morenna
(imagem do google)




Eu queria ser




“Se eu pudesse escolher que bicho eu gostaria de ser, um passarinho eu queria ser”.
Que livre voa, no alto das árvores e me esconder nas sombras das folhas e poderia ser um galho fininho... Fininho quanto a minha perninha de passarinho, que legal!
Eu queria ver os rios cheios ou não e voaria até encontrar um rio limpo para matar minha sede e se tivesse poluído eu, mesmo sendo passarinho, teria que aprender a rezar para não morrer envenenado com a água suja pelos humanos...
E voando mais alto ainda poderia ver todo o verde das matas, que lindo!
Mesmo se eu avistasse uma falha no meio dela que é feita pelo homem e chamada de desmatamentos.
Os bichos não sabem e isto assustaria os pobres bichinhos como eu. Mesmo assim um passarinho eu ainda queria ser, ah! Como eu queria sim ser um deles apesar de terem vida curta e predadores sempre alerta.                                                                             
Quando eu escapasse das garras do gavião ou de alçapões, meu coraçãozinho pequeno suspiraria aliviado.
Coitadinho de mim e dos outros passarinhos. Mesmo engaiolado, atrás de finas grades e difícil de ser quebrada, tão frágil eu não teria forças para fugir.                                                                     
 Para os felinos ferozes eles chamam as gaiolas gigantes de jaulas. Para os condenados que fazem coisa errada, cadeias.
Tudo é grade se impede de ser livres ou de voar...
Mas os bichos nada fazem para merecer ficar presos, não é justo.
Mesmo assim um passarinho eu ainda queria ser, engaiolado, cantaria um canto triste alegrando quem ouvisse.
E nem com canto mais alto que eu conseguisse o eco não conseguiria abriria a portinha.
Ainda assim eu cantaria, cantaria e cantaria...
Um canto triste como o canto de todos os pássaros engaiolados. 
Cantaria até a morte, como é o fim de todos os passarinhos.
Ainda assim um passarinho eu queria ser.




                                                                                                       Mayala Morenna 
                                                                                                        (imagem do google)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Xuxa no programa 25/01#Amei


Gente é impressionante como a Xuxa é tão diferente de muitos artistas, ela tem um jeito todo especial e único.  
Ainda nao entendi porque  nem todos se apaixonam pela pessoa que ela é.
Ela entra na casa da pessoa, realiza sonhos e sai gratificada por dentro, ou seja, abençoada e ainda temos o prazer de compartilhar cada momento  único na televisão brasileira.
Diz ai que artista faz isso para um fã?
Eu sou fã e vivi isso e ainda me pergunto será que foi real e mesmo vendo a foto, parece que sonhei que estive perto dela e assim acontecem com todos seja celebridade ou nao.
Ela pode nao ser a campeã de audiência, mas é a única apresentadora com as qualidades de Rainha que nasceu com um presente de Deus que expande e sua volta, a humildade.
O é incrível jeito que ela toca uma pessoa que nunca a viu e os fazem  se sentir tão à vontade como se fossem velhos amigos. 
Pessoas que perto dela abraça tão forte como se sentisse saudade de um abraço que nunca foi recebido, ou recebido uma única vez e parece que nao foi o único. Parece coisa de outras vidas
Difícil de explicar, só sentindo...
O carinho que tem pelas pessoas que nunca viu ate um cachorro estranho chegou perto dela e recebeu carinho sem se quer reagir reação contraria, porque animais conhecem quando a pessoa é do bem ou não e nem precisa  saber o histórico da pessoa, só gosta e pronto.
                    #CadaVezAdmiroMais    Xuxa    #CadaVezAmoMais.
                          
                                                                                            


                                                                                                 Mayala Morenna
                                                                                                   (imagem do google)



domingo, 24 de janeiro de 2016

A ponte magica primeira parte


No sertão de Minas existia uma pequena cidade de nome Fartura morava o menino Joãozinho magrinho de pés descalços, camisa rasgada e calça pega frango, feita de pano de saco, morava num casebre de pau a pique feito de barro e bambu. Sem chuva as poucas pessoas do vilarejo iam desaparecer com o tempo imagine os animais e ninguém nunca viu um por ali.
Os pais de Joãozinho trabalhavam o dia inteiro cortando lenha para o único patrão da vila chamada Capitão Moerá, o menino também trabalhava muito, apesar da pequena estatura, além de franzino não sabe ao certo quantos anos tinha, pois por ali ninguém tinha documento e muito menos sabiam o que é era lei. A lei era o capitão. E todo o vilarejo trabalhava a mando dele por comida, era uma questão de sobrevivência e então carregavam troncos de árvores, galhos secos que nunca acabavam a área descampada sempre alcançavam quilômetros a frente. E no dia a dia todos os moradores da vila sofriam de sol a sol e de chuva em chuva.
O menino carregava um peso difícil de suportar e parava para descansar um pouquinho, mas aí vinha o capitão gritando:
_Deixa de moleza frangote, ainda tem muita lenha para carregar!
E apontou para um monte de galhos e troncos. O menino continuou carregando, pois seus pais já sumiram de vista ele precisava correr para alcançá-los e nem reclamou com eles que estava com muita fome.                                                                                                                                                       Pobrezinho!Já era noite sua mãe preparava a comida, enquanto ele lavava as mãos e via os calos que tinha e dos seus olhos quase caiu uma lágrima, mas sua mãe o chamou para tomar banho, a água já estava quente e as brasas do fogão á lenha estavam quase no fim. Tomou um banho de caneco, o famoso banho de gato como alguns falavam, depois os três fizeram uma oração como de costume e jantaram.                         01

Não tinha carne nem verduras, mas estava muito saboroso embora ninguém pudesse repetir era a quantia suficiente para matar a fome dona Bina apagou a lamparina e foram dormir...
Mas o pobrezinho mal conseguia dormir na esteira de taboa no chão e ficava ate pegar no sono coitadinho além de ser sonâmbulo saía andando em direção à porta e tentava abrir, às vezes conseguia sair, mas sua mãe escutava o barulho e pulava da rede impedindo que ele fosse, então, lhe dava a mão e o levava para esteira novamente e trancava a porta com um cabo de enxada de um lado ao outro da porta.
Em algumas noites sonhava que brincava com um bichinho que lambia o seu rosto e ele acordava sorrindo com um sonho bom. Mas raramente isso acontecia, de vez em quando tinha pesadelos horríveis que no dia seguinte se- lembrava e não comentava durante o dia nem com o pai Seu José nem com a mãe, na verdade, quase não falava nada a não ser sim senhor e não senhor e balança a cabeça com muito respeito. Era um menino tímido e triste trabalhava demais e na cidade fartura, não tinha nada mesmo a não ser a mercearia do capitão, e no fim de semana iam apanhar o alimento em troca de cortar e carregar lenha nas costas ganhavam um saco de arroz outro de feijão e outro de fubá e banha de porco. Lá uma vez ou outra ele dava um saco de pó de café e um litro de melado de cana que era o açúcar da região, mas o melado era só quando os seus escravos faziam hora extra.                                                                                         
Dizem que há muitos e muitos anos atrás caíram por ali pedaços de cometas ou meteoros por isso nada nascia outros disseram que a terra foi coberta por cascalhos e era improdutiva por ter virado um mar de larvas de um vulcão em erupção que no passado matou muita gente por isso a vila ficou desabitada e não se via um verde brotando em muitos alqueires de terra e só restaram cascalhos e galhos secos de uma floresta morta por que onde não tem água, não se tem nada.
Joãozinho sempre carregando sem reclamar chegou a uma conclusão e pensou antes de dormir:
      “Será que vou ser assim, como estas pessoas que envelheceram de tanto trabalhar” sem ter nada na vida a não ser a comida que come”.Assim que acordou e ao lavar o rosto o reflexo da água na bacia era como um espelho lhe mostrara que o tempo passou agora era adulto e barbado.                                   

A ponte magica segunda parte

 Seus pais já nem saiam de casa e ele voltava preocupado e descansava um pouco na velha esteira faltando corda, e assim trabalhava dia e noite. O capitão não deixava ninguém comer de graça mesmo sendo velho tinha obrigação de trabalhar se quisessem viver, por isso João se matava carregando lenhas e mais lenhas para trazer comida, era desumano. João apesar de crescido ainda não se alimentava direito, sabia que os pais precisavam se alimentar e adoeceram de tanto trabalhar e assim se sacrificando muitas vezes de fraqueza suas vistas escurecia e desmaiava de fome e ficava caído no meio mato perdendo algumas horas de trabalho até melhorar sozinho e se levantava e dava conta de que já estava tarde, mas os outros trabalhadores viam e fingiam não ver e pensavam que ele estava dormindo no trabalho. João imediatamente com toda força que lhe restara retornando ao trabalho e a cada machadada um suor escorrendo e um pedido para Deus, que lhe desse ainda mais força e  continuava trabalhando. Certa noite...
Sem nem lua no céu olhou para cima pensando na vida dura que tinha, enquanto descansava encostado nas toras de madeira antes de ir viu uma luzinha piscando, não se preocupou muito com certeza era um vaga-lumes, a luz aumentou na medida em que abria os olhos, ele limpou os olhos e observou melhor, talvez fosse uma estrela que caíra nesse fim de mundo, mas não dava para ver direito estava muito escuro. Fechou os olhos continuou descansando mais um pouquinho, então ouviu uma voz, doce chamar seu nome.
João! João! Logo pensou que uma voz tão doce não poderia ser uma voz do mal se levantou imediatamente para olhar melhor...
A luz parecia hipnotizar aquele menino crescido que saíra andando na escuridão que aumentava a cada passada tirando os obstáculos de galhos que o impedia de seguir mais rápido, e mais rápido, cada passo dado era iluminado e limpo como mágica. Eram galhos secos para lá e galhos secos para cá empilhando automaticamente sozinhos. Como se fossem mágicos, os galhos iam caindo se empilhando em duas altas fileiras para os dois lados do caminho e parecia ser cortada a machado de tão certinhos, ou um milhão de machadinhos.                                                                                                                               03
E em um piscar de olhos iam sendo empilhados ate formarem uma gigante pilha. Mas o menino grandalhão não ouvia nenhum barulho não e assim ia andando e andando sem se importar com as machadinhas fantasmas ou mágicas.
E na terra do nada, do nada apareceu uma ponte uma ponte tão longa mais tão longa que parecia não ter fim e João começou a andar sobre ela sem medo algum.
Durante a caminhada de João, do nada apareceu um telão que mostrava a vida de todos que eram escravizados desde ainda criança, talvez avós e  bisavôs também tivessem sido escravos do lugar sombrio.
Nas imagens, o tal capitão toda noite jogando produtos químicos na terra que impedia de nascer qualquer plantação, nunca teve no lugar se quer meteoro nem larvas de um vulcão.O capitão fazia isso para ser o único patrão e para ter dinheiro de montão, destruindo a natureza e a vida das pessoas, mas João hipnotizado continuou andando na ponte, como estava sempre descalço e com calças pega frango, sempre curtas, dinheiro para comprar nunca teve, nunca viu um vintém.
Até existia outra cidade bem longe dali e desde menino soubera que ninguém poderia atravessar do outro lado se não morreria nas mãos do capitão que só andava armado com espingardas.                        
Escolas, nunca ouviram falar, mas sabiam o que era o bem e o mau de tanto os mais velhos falarem e este ensinamento nunca esqueciam.
João não sabia o que estava acontecendo...
Já no final da ponte um barulho de crianças sorrindo o despertou, estava em um lugar muito estranho, seus pés calejados por tanto andar descalço agora eram pés pequenos e finos as calças curtas agora ficaram ideais, pois João voltou a ser criança. E bem no finzinho da ponte havia uma fada com uma varinha mágica que colocava um monte de letrinhas douradas embaralhadas que faziam cócegas nas crianças e num passe de mágica e alegria as letras brincando ensinando as crianças a lerem num passe de mágica. A, E, I, O e U!
Mais adiante uma viela de água limpa e azulzinha jamais vista e como saberia que era uma piscina nunca viu tanta água e no grande chafariz saiam águas dançantes, ele abria a boca   
 tentava resgatar cada pingo e com um largo sorriso errando e acertando engolindo e se molhando numa algazarra só e depois de ver ficou encantado. 

Um sininho tocou despertando a curiosidade de todas as crianças e nem precisava avisar que era hora do lanche, mas o menino Joãozinho não queria experimentar aqueles lanches estranhos ou diferente hambúrguer, cachorro quente, algodão doce, sorvete e pirulito de todas as cores. Seus olhinhos avistaram um banquete de comida, tudo que ele nunca havia nem mesmo sonhado, batatas fritas, saladas variadas, macarronada, bife, frango assado e até lasanha, mas quando o pequeno apanhou o prato para se servir foi direto no arroz, feijão e angu e se serviu, mas antes de comer, olhou para o céu  agradeceu a Deus em primeiro lugar por tanta comida e logo comeu. Depois provou um pouquinho de tudo com muita satisfação, provou um pouco disso ou daquilo e quis passear em uma bela e verde pracinha. 
Descansou um sono merecido como nunca tivera a chance de fazer. Acordou e foi brincar no trenzinho dando voltas pela cidade encantada em meio às risadas com a criançada. Era o lugar mais bonito que ele já viu o parque de diversões com carrossel, bate-bate e pula-pula e escorregava no tobogã gigante inflável. 

Sujava-se todo de algodão doce ao dividir com o amiguinho teve as mãos meladas depois lambidas. Joãozinho não tinha nenhuma lembrança do dia anterior, pelo menos agora é um menino feliz, mas quando a aurora estava quase chegando um sinal forte era dado, como um forte apito e todas as crianças voltassem a se hipnotizar e saiam em fila indiana em direção a ponte sem olhar para trás. E Joãozinho estava no meio, chegou não sei como e já esta entrando em casa, foi só o tempo de o dia clarear antes dos seus pais acordarem.João não se lembrara da noite anterior quando sua mãe o acordou  para mais uma longa jornada e lavou o rosto e na bacia um resto de água e quando a água parou de se mexer, viu novamente seu reflexo na água, percebeu que já era um homem feito e de grande bigode e barba e ainda cumpria ordens do tal capitão e pensou; Até quando, suspirou o coitado.
Vestiu sua camisa xadrez herdada de seu pai de quando ainda era moço, estava guardada juntamente com outros trapos que foram esquecidos pelas traças em um velho baú de madeira. Em seguida pediu a bênção o pai e benção a mãe e foi para a lida. Trabalhou, trabalhou e ganhou pelo esforço uma migalha de coisas que carregara em uma mão um alimento chorado e sofrido. 

Chegando a casa observou o pequeno barraco que era o mesmo de sempre.   


                                                                                                                     (imagem do google)

A ponte magica terceira parte


Até a bacia de alumínio era a mesma e tinha um furo no canto, depois assoprou o fogo para sua mãe fazer o jantar, pois ela quase não tinha fôlego, muitas vezes ele quem preparava a comida e comia a única refeição do dia ainda assim agradeceu a Deus e falava o de sempre antes de dar a primeira colherada “obrigada minha mãe”e a velhinha sorria dava - lhe um beijo no rosto e todos  iam dormir, menos João que apenas cochilava, mas as só nas noites de lua cheia que ficava bem claro o trabalho era dobrado. Sem energia elétrica a noite chegava mais cedo nas outras luas mesmo no escuro buscavam os fechos de lenha que cortou cedo e o capitão de guarda vigiando cada passo ate o maldito cair no sono ali mesmo encostado num canto qualquer e roncando feito um porco. Enquanto João carregava as lenhas do nada viu novamente aquela luz  na ponte passou e novamente virou Criança...
Chegando lá ele corria e brincava com as letras aprendendo o resto do alfabeto;
B, C, D, F, G, H , J, L, M, N, P, Q, R, S, W, X, Y e Z. Eram milhares de letras embaralhando e escorregando por todos os lados e ele sorria e pulava no parque que era a coisa mais linda e colorida que tinha visto e sabia ler  todos os livros, os mais interessantes deles e viajava no tempo.Brincou também de pular corda, pular elástico e de jogar bola, de batata quente, passar anel, amarelinha e muito mais. O rostinho de Joãozinho mudava da tristeza do dia a alegria da noite, um encanto. E mais uma vez o sol ia chegando, o sinal ia apitando, e mais uma noite se passando. Todas as crianças voltando à vidinha de sempre e em adultos iam se transformando e com os olhos fechados iam andando e andado...
Os pequenos pés iam crescendo e as velhas calças curtas em pega frango se transformando, na verdade, era mais um dia de trabalho pesado para todos começarem bem cedinho e cada um em sua casa se deitando novamente como sonâmbulos. Já na casa do patrão, muita lenha de montão aparecera.
Muito rico o homem ficou, e ninguém sabia explicar como poderiam trabalhar tanto sem descanso se mal comiam e dormiam e ainda estavam vivos, mas ele saia resmungando dando ombros sem se importar como havia tanta lenha, o bastante para muitos meses e sem lenha para cortar todos podia descansar, mas só ate aparecer mais galhos em alguns dias.
                                                                                                                                             06  
Aquela luz era uma linda fada chamada Maria, conhecida também como Xuxa a rainha dos baixinhos e estava sempre por perto ajudando todos os trabalhadores. Que não sabiam o que realmente acontecia, mas descansavam perto dos montes de lenhas e depois iam pra casa. E em uma das vezes que Joãozinho chegou à ponte recebeu um livro especial e começou a lê-lo, desta vez não quis brincar como nas outras noites preferindo lê-lo até a última página, ou seja, até amanhecer. Guardou o livro e na fila da saída cada criança recebia um pacotinho e colocaram nos bolsos e foram e mais uma vez em um passe de mágica em casa foram chegando.
E os trabalhos feitos pelas fadas estavam todos empilhadinhos de um jeito que o homem jamais conseguiria fazer juntos. A fada Maria se reuniu com milhões de mines fadas para ajudar aquelas pobres pessoas. E o capitão do lado roncando, não via quando as lenhas iam chegando, alguns troncos quase lhe acertavam, mas a fada  desviava fazendo um gesto de reprovação para a fadinha descuidosa, mas depois riam sem acertar o marmanjão.                                                              
Durante o dia João percebeu que tinha algo no bolso percebeu o pacotinho e abriu, eram sementes e pela primeira vez lembrou-se da noite anterior, das letras do livro, era como se o mesmo livro estivesse ali, na sua frente e ele o lendo de novo. Colocou as sementes com muito carinho nas mãos, olhou para o céu, agradeceu a Deus por ter lhe dado à chance de ter aprendido a ler e procurou um cantinho do chão cascalhado para plantá-la, mas não havia um lugar bom, mas se abaixou a procura de um graveto ou uma lasca de madeira qualquer e começou a cavar e para as sementes nas mãos novamente olhou e com toda sua fé de menino inocente no coração de adulto, fez as covinhas e a sementinha foi jogando.
Der repente...Um sorriso nunca visto em um rosto sofrido desabrochou ao mesmo tempo em que dos seus olhos caiu uma lágrima que a sementinha molhou.
Muitos dias se passaram e nada por ali aconteceu, até que se passassem sete dias e João só trabalhava sem parar, mas um dia acordou e mal acreditou no que seus olhos podiam ver. 

E num passe de mágica uma grande horta verde se formou, com belos pés de alfaces, couves, mandiocas, e cebolinhas. 

                                                                                                                   (imagem do google)

A ponte magica parte final


Todos os legumes saudáveis que viu no desenho do livro, cenouras, tomates e abobrinhas. Um milharal em um terreno de cascalho do vizinho apareceu. “Gloria a Deus” gritaram todos juntos com alegria, e quando um ia levar algo que colhera para o outro, se surpreendia com o que vinha trazendo.                                
E cada um dividia o que tinha cada um com um pouco disso, outro com um pouco daquilo e adultos tristes de mãos calejadas começaram a comunicar-se, antes não tinham assunto e o patrão não deixava. Agora pode se dizer que além de hortaliças a amizade nasceu. João agora que não era mais triste começou a se lembrar de quando viu a luz e tudo que acontecia ao chegar à ponte. Lembrou também que de dia ainda menino estava muito cansado sem força e magrinho e faminto pediu a Deus forças para carregar aquele montão de lenha e a cada lenha cortada um suspiro e uma esperança de um dia poder voltar a ser criança.
E toda noite ainda acontece o mesmo a fada Maria vira uma luz que a eles vão guiando... Guiando.
As pessoas das cidades vizinhas ficaram sabendo da agricultura e vinham de longe comprar os alimentos abençoados, vistosos e suculentos e dinheiro de papel e moedas foi aparecendo.                                    
Ninguém trabalhou para o capitão, ninguém por ali queria ser mais escravo não.
E o patrão lenhador, não tinha mais lenha para vender e nenhum empregado para servir o jeito foi ir para bem longe dali e foi expulso pelos simples olhares de alegria da população, isto o adoecia saber que não havia mais galhos secos e  que o produto químico virou fumaça, evaporou num passe de mágica. E o vilarejo foi se urbanizando e novas pessoas foram chegando, escolas e casas de alvenaria e animais, frangos e galinhas, vacas e bois, ovelhas e cachorrinhos. João era um menino maduro agradecia a Deus por tudo enquanto cortara os calos antigos das mãos com uma tesoura, calos grandes e duros um dia foram bolhas bem doídas, agora é passado. Sapatos e roupas novas e tudo que ele nunca imaginou pode ter. E em uma das noites de encanto na ponte mágica uma linda menina conheceu e o  nome dela era Rosinha de noite e de dia apenas Rosa, João lhe pediu a mão em casamento e assim uma grande festa no povoado aconteceu era a primeira de muitas que viriam. E toda a noite do nada uma ponte surgia...
                                                                                                                                              08
Todos os adultos e velhos passavam por ela, e em crianças se transformavam brincavam de tudo um pouco até o apito do sol nascente tocar e em adultos de novo se transformarem.E de mãos dadas agora vão indo para casa de par em par como na arca de Noé.
Já não existiam barracos de pau a pique cada um com sua casinha, simples, chique ou não, mas toda família vivia feliz nela.                                                       
E a ponte mágica só aparecia nas noites quentes de lua cheia, e todos sabiam do compromisso.
A fada  se juntava as outras fadinhas  que eram como vaga-lumes, iluminando o caminho e todos seguiam. E do lado de lá da ponte ninguém sabia quem era pai e quem era filho na cidade dos pequeninos. João agora já é papai e contou toda a história para os filhos e muito contente os levava para a escola que é um direito de toda criança em qualquer lugar do mundo e é LEI não trabalhar e sim ir para a escola. E todas as crianças desde que nasciam aprendiam a respeitar e obedecer aos mais velhos.
Aderiram às leis e as placas educativas espalhadas pela cidade valorizando tudo que se tem principalmente a vida cuidando para que nunca acabe as sementes para o cultivo sempre florescer. Placas e regras para todos os lados foram colocadas:
Não maltrate pessoas e animais, não desperdice água limpa, não jogue lixo nas ruas e nos rios, não desmate nossas florestas, não usem sacolas plásticas, não pise na grama.
Basta se lembrar das regras o tempo todo e cumpri-las estão a todo o momento em nossas cabeças. Trabalhando e plantando qualquer um pode colher, ou crescer na vida, parado, sentado e pensando a vida passa e as pessoas envelhecem sem saber o que é o lado bom da vida.
E na cidade da Fartura que faltava tudo, inclusive; respeito, alimentação, escola e nem sorrir sabiam, ficou mudada e a fada Maria precisou ir embora a busca de novos escravos em outros lugares e fizeram uma grande festa de despedida. Onde não tem água, a população vai diminuindo até tudo chegar ao fim e onde tem água, tem verde tem tudo.
O lado bom da vida está nas coisas certas.





                                                     
                                                                                                                        Mayala Morenna  
(trata se de uma ficção com o intuito de ser transformada em livro bem ilustrado para Xuxa e seus baixinhos de todas as idades. Imagem do google)                                                                                                                           

Do seu jeito de ser


Gosto do seu jeito de ser...
 É contagiante.
A alegria em seus olhos é transparente.
Ela gosta de estar livre, tem tanta espontaneidade que muda com um clique, como mágica.
Mesmo sem estar tão perto transmite uma energia boa e não há tristeza que resista ao amor que vem dela .
Eu me sinto assim perto ou longe é gratificante e sei que meus amigos X sentem o mesmo e assim diariamente tomamos essa dose de amor chamado Xuxa e assim tocamos a vida.imunizados e prontos para enfrentar o mundo.
E é tanta coragem que entra em nosso peito, em nossa mente que conseguimos tudo com apenas força de vontade.
Querer poder e conseguir...
Como é bom sentir que, POSSO.

                                                                                                                                        Mayala Morenna



(foto  cedida do grupo seguidores da Xuxa)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O baile da Xuxa




O baile
Tudo estava perfeitamente em ordem para o grande acontecimento, o baile a fantasia marcado para o sábado de carnaval às 22 horas em um belíssimo castelo no Rio de janeiro.
Era pra ser um baile á fantasia, mas de mascaras juntamos os dois pra ficar ainda melhor.
As mulheres mais lindas passavam o dia todo no salão de beleza enquanto os rapazes se reuniam em um pagode comentando como seria e assim gargalhavam e zoavam bastante um;
_Você vai de que? De bailarina?Ha há há.
_imagine, mais bailarina ele já é o ano todo! Ha há, mas tudo não passava de zoação.
Nesta noite eu estava no salão de baile que acabei de mencionar, vestia um dos vestidos que mediamente apropriados para o grande acontecimento, azul marinho comprido tomara que caia que comprei num momento de consumista, a prestação é claro.Depois do natal,mas era lindo.
Bem na minha frente parou uma princesa de vestido rosa claro, coroa e uma asa de borboleta era Sasha, filha da Xuxa parecia uma boneca recém saída da caixa.Vestido tão lindo que eu nunca me atreveria a vestir, nem tudo me cai como uma luva.Ela estava cercada de amigos a caráter, cada príncipe lindo, cada menina encantadora, nao mais que a princesa Sasha linda, rica ao mesmo tempo tão agradável, educada no modo de tratar os convidados da mãe que por sinal estava demorando a chegar, parecia noiva em dia de casamento, mas é só um baile.
Lindos homens circulando pelo salão com olhares de caçadores.No salão tinha muitas coisas, um balcão para os músicos, uns quinze metros de parede estendia ate a saída,enormes colunas grossas de pedra, no teto brilhavam grandes candeios de ferro forjado e no canto a esquerda uma grande lareira.
Poucas pessoas me tinham sido apresentadas, cujo os nomes das celebridades eu já havia perdido no mais recônditos cantos da minha cabeça.
Sabrina Sato vestia se de Sininho e sorria o tempo todo juntamente com o elenco maravilhoso da Record.
Junno impaciente olhava ansioso para o relógio com corrente dorada que tirou do bolso no meio dos seus badulaques de um dos piratas do caribe, ele sempre admirou o belíssimo trabalho de Johnny Depp.
E então com olhos no relógio e escadas em busca de sua amada.
De repente alguém me arrancou das minhas ilusões e me deparei com Junno bem pertinho de mim, me pediu licença e ficou a postos para á espera da rainha.
A musica, as luzes reluzentes os vai e vens de gargalhadas, vozes que rodeavam desapareceu e tudo ficou escuro.Ela enchia o mundo...
Todos os raios de luz se voltaram para ela que desceu as escadas lentamente como uma verdadeira miss, acenando a mão como tal, porem uma miss diferente. Sua fantasia nada apropriada para uma verdadeira rainha e quis chegar chegando... Vestiu se de perola negra.
Todos horrorizados. Cochichos foram trocados, mas ainda assim Xuxa desceu todos os andares e quando faltava apenas um, seu amado foi ao seu encontro dando lhe a mão e assim que chegou, virou- lhe dando lhe um escandaloso beijo de filme.
Cochichos agora se transformados em olhares pálidos e invejosos .
A musica continuou e todas as luzes foram acesas.
Doa quem doer, esta era a fantasia da Xuxa que dançava lindamente com seu amado como se estivesses a sois, no meio do salão e aquela roupa negra estranha não lhe fazia a menor diferença, ela rodopiava como se vestisse um vestido flutuante que só ela e Junno sentiam.
A filha Sasha orgulhosa aplaudiu e assoviou o casal dando espaço para os convidados fazerem o mesmo.
Xuxa depois de cumprimentar cada um com um sorriso e um ligeiro abraço nos mais íntimos, olhou para Ivete Sangalo que vestia se de mulher gato, fez um sinal e saíram juntas rindo baixo disfarçadamente como se fosse aprontar alguma, enquanto Junno fazia sala para Zeca pagodinho e Martinho da vila combinando uma feijoada especia vegetariana para a Xuxa, porque a tradicional é muito famosa.
Os olhares de Junno buscavam Xuxa por todos os lados e pediu licença se dispersou de um lado para o outro e nada de sua amada.Saiu de um salão e passou para o outro e mais adiante viu um homem fantasiado de bruxa que ele viu rapidamente ainda a pouco no inicio do baile sendo cortejado por um pirata, e estava meio escuro, mas ele perdeu a cabeça e partiu pra cima do casal empurrando agressivamente quando foi segurado pelos amigos discretamente quando ouviu uma voz que apoiou o braço esquerdo na curva das costas e ele sentiu o cheiro do perfume dela, o calor do seu corpo, o tecido leve da sua roupa e aquela sensação atravessou-lhe o corpo inteiro que respondeu como uma criatura faminta de desejo.
Ela estava linda segurando a barra do longo vestido vermelho de rainha só faltava a coroa para tudo ficar ainda mais perfeito e Junno sorriu.Depois de Junno se desculpar com o engano, embora tão discreto e presenciado por poucos naquele baile.
De mãos dadas foram novamente ao salão lotado e de novo aplaudidos pelos bons e falsianes presentes...
E rodopiaram... Rodopiaram ate se cansarem da festa e saírem a francesa, mas todo mundo viu .









Mayala Morenna

                                                                                                                                     








                                                                                                                           Mayala Morenna
( trata se  de uma ficção e imagens do google)


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

“Um pedido diferente”




_Não, eu já disse que não, por favor, vá embora Junno!
Não adianta, eu não vou abrir essa porta, você ta perdendo o seu tempo. Há uma semana não nos vemos, está tudo acabado, você ta pensando o quê.

_Mas Xuxuca meu amor, mais...

_Mais nada, para mim chega, não sou obrigada a ouvir sua voz, lá, lá, lá, lá...
Infantil eu?

_Não mais que você, deve ser a convivência não acha?
Ta, tudo bem, vou deixar você entrar, mas, tem um minuto para explicar e ir embora de vez da minha vida estou mesmo de saída e esta é a única porta.

O quê é isso, e quem são estas...

Vou acender a luz, qualquer coisa eu grito em!

Um padre, um juiz, nossos pais, nossas famílias, nossos amigos e as alianças é claro.
 Por favor, coloquem isto ali, e ali, oi querida quer se casar comigo?

_mas agora eu, eu não sei o quê dizer...
Mas, mamãe, eu experimentava este vestido que a senhora me deu de presente, e era tudo combinado, como pôde fazer isso comigo mamãe?

_Mas você ta linda minha filha!

_Ah mamãe não chora, se nao eu choro junto. –ta bom vai, eu aceito.

_Eu te amo querida.

_ eu também te amo Ju...

"Então casa se comigo na igreja e no papel, vestido branco com buquete e lua de mel, diga sim pra mim" Don & Juan

Tam, tam, tam...

Ps.Xuxuca, eu sumi por uma semana por estar organizando esta surpresa, você ainda ta muito brava comigo?_nao nem um pouco e me beija logo!
                                                              


                                                                                                                     Mayala Morenna
                                                                                                     (imagem do google)